domingo, 28 de novembro de 2010

Subconscientemente

domingo, 28 de novembro de 2010

Mente a sua mente
Quando esquece facilmente
Dos bons e velhos camaradas
De quão longa jornada
Que se fazem presentes
Verdadeiramente: presentes
No abraço oxigenante
No ombro apoiante
Ante o peso lacrimal
Vertido sobre um peitoral
Que inevitavelmente carrega
Per fuma e rega
Um coração quebrado pela ira
De uma imprudente mentira
Mente sua mente mente
Quando olvida ingratamente
Dos grandes companheiros
Que se fazem herdeiros
Das lembranças mais ensolaradas
Destas longas caminhadas
Outrora e sempre presentes
Verdadeiros: Presentes
Oh mente doce!
Por que mentes docemente?
Peço-lhe simplesmente
Não se esqueça desses Entes
Para não quebrar-me esta rima de repente
Se o esquecimento é algo indiferente
Esquece-me então a dor de dente
A dor latente,
A dor ardente...
Pois o esquecimento é
Uma calúnia de mente
Esquecer-se de algo importante
Não é lá muito elegante
calma! Nada está perdido
Ou na alma está inocivo
Ou despertará no inconsciente coletivo

Poema: Subconscientemente Autor: Flávio Leite
Desenho: Wesley Barbosa

0 comentários:

Postar um comentário

 
Rota do Infinito. Design by Pocket